A Arte Mortuária – Egito
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Dando continuidade a essa saga pelas característica da arte ao longo de algumas fases da história da humanidade, eis que vos é apresentado a arte egípcia. Conhecida, principalmente, por ser a famosa terra das pirâmides, a história da arte do Egito tem um significado mais profundo que a da arte pré-histórica. Enquanto a última é voltada para ritos realizados antes da caça, a primeira é voltada inteiramente para o culto aos mortos.
Para uma melhor explicação, falar-se-á sobre dois tempos do desenvolvimento dessa arte.
Antigo Império
- Esculturas:
- Primavam por técnica no domínio do material;
- Davam valor ao poder expressivo;
- Excelente uso de materiais como: granito, basalto, diorita; bem como calcário macio e madeira.
- Pintura:
- Utilização da técnica do afresco;
- Obediência a lei da frontalidade;
- Ausência do uso da perspectiva científica para representar o espaço, a ideia é sugerir;
- Hierarquia na pintura: pessoa com maior grau de importância, recebiam um tamanho maior na representação (sendo a ordem de relevância: o rei, sua mulher ,o sacerdote, os soldados e o povo);
- Diferenciação do sexo pela cor: as figuras femininas eram pintadas em ocre, enquanto as masculinas pintadas de vermelho.
Médio Império
- Escultura
- Uso do baixo relevo;
- Adquire um acentuado caráter naturalista;
- Manifestavam: impassibilidade, serenidade e hieratismo.
- Pintura
- Ganha carácter decorativo e ornamental;
- Atinge um certo preciosismo luxuoso;
- Uso do pontilhismo;
- Surge uma preocupação com a forma e a interpretação pessoal.
- Arquitetura: Em ambas as fases da arte egípcia, a arquitetura mantém as mesmas características, evoluindo apenas na forma dos monumentos. No geral ela é/possui:
- Voltada para monumentos funerários;
- Dimensão grandiosa;
- Simplicidade nas formas;
- Aspecto maciço e pesado;
- Policromia;
Inicialmente, a arquitetura se concentrava no uso de Mastabas, mas, com o decorrer do tempo, foi-se evoluindo até que surgiram as famosas pirâmides e os hipogeus. Além dessas características marcantes, os egípcios faziam questão do uso de ouro, fosse em pintura, escultura ou, até mesmo, na própria arquitetura.
Referências
Arte Egípcia. In: BATTISTONI FILHO, Duílio. Pequena história da arte. 3ª ed. Campinas, SP: Papirus, 1989. Cap 3, p. 23-31.
O Mundo Antigo. In: PARKER, P. Guia Ilustrados Zahar - História Mundial. Trad. Maria Alice Máximo. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. Cap. 4, p. 92-99
Fonte das Imagens
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